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<b>Autor: </b>Maria Aparecida Martins Alves - <b>Instituição: </b>Universidade de Brasília

Vulnerabilidade Socioambienal da População Ribeirinha da Vila Cachoeirinha

Autor: Maria Aparecida Martins Alves

Instituição: Universidade de Brasília

Nome do Curso: Mestrado em Desenvolvimento Sustentável

Orientador: Profa. Dra. Emília Maria Silva

Banca Examinadora:

Biblioteca Depositária:

Resumo:

As cidades são fenômenos mutáveis que se caracterizam pelo adensamento populacional de metabolismo intenso por unidade de área, com peculiaridade a espécie humana. Em Dourados - MS, como outra cidade brasileira, não se opera o planejamento urbano resultando em problemas de invasões em áreas não edificáveis, como aquelas às margens dos córregos Rego D’Água e Água Boa no Bairro Vila Cachoeirinha. Este trabalho preocupa-se em dar uma contribuição e incentivar o interesse do poder público com relação aos efeitos negativos dessa ocupação, para possíveis medidas de monitoramento e intervenção dessas áreas. Para tanto, se realizou a análise físico-química e biológica da água verificando-as através de coletas mensais, num período de 14 meses, parâmetros de qualidades de água com pH, condutividade, temperatura, turgidez, salinidade oxigênio, sólidos sedimentáveis, demandas bioquímicas de oxigênio, pesquisa qualitativa de organismos planctônicos, bem como de protozoários patogênicos. A população foi diagnosticada através de questionários visando obter o padrão sócio-econômico, sanitário e perceptivo da população com relação aos problemas ambientais. As entrevistas abertas foram realizadas com as agendas de saúde, entidades filantrópicas, poder público municipal e pessoas expressivas da comunidade. Também foram consultadas instituições públicas com objetivos de obtenção de dados relevantes à pesquisa. Os resultados das análises da água apontam para a poluição dos córregos pelo lixo e esgoto domésticos acima do permitido de acordo com a Resolução CONAMA 20/86. A freqüência das enchentes de ambos os córregos e contaminações do solo pelo esgoto doméstico e a presença de vetores resultam em doenças como gripe, verminoses, diarréias, hepatite e pneumonia que atingem principalmente as crianças. A percepção da população com relação aos problemas sanitários e ambientais é limitada à falta de acesso aos serviços básicos e à segurança, não relacionado os efeitos das águas contaminadas com as doenças. A solução para esses problemas exige a retirada da população da área de risco e de uma política municipal de planejamento urbano, comprometido com a cidadania, a ética e os recursos naturais, de forma a preservar o homem e o entorno.

 

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